Agencia Cultural do SEBRAE

sexta-feira, julho 28, 2006

PENSANDO MÚSICA



“A Lagoa Seca
Sempre teve água demais...”

Jorge Fernandes

Os poetas elétricos
Os poetas elétricos


Pensando Música
Ciclo de Palestras e Debates da Música Potiguar


Realização:
DoSol Records
Mudernage Diskos
Agência Cultural Sebrae

INSCRIÇÕES

As inscrições para participação nas palestras e debates serão trocadas por um livro. Cada pessoa pode assistir quantas palestras quiser, escolhendo previamente aquela que lhe interessar. Para garantir a sua inscrição via Internet, preencha os seguintes dados e mande email para mudernage@yahoo.com.br:

Nome Completo:
Identidade:
E-mail:
Palestras que deseja assistir:



Programação:


QUARTA-FEIRA - 02 de Agosto

14h00 - Áudio Básico para músico, produtores, roadies e interessados.


- Eduardo Pinheiro

Áudio Básico e sonorização de show, conhecimentos básicos para facilitar a vida dos que fazem e trabalham com música. Se todos falam a mesma linguagem não fica bem mais fácil fazer um bom show?

16h00 - Manutenção de instrumentos musicais Guitarras e Contrabaixos

- Ministrado pela equipe da De Oliveira.

Diz a lenda que alguns músicos até dormem com seus instrumentos, mas, será que estão tratando bem seus amores? Quais os cuidados mínimos para preservar e conservar a saúde da sua adorável baby?



QUINTA FEIRA - 03 de agosto

14h00 - Selos independentes e produção fonográfica


- Fabrício Nobre [GO] - Monstro Discos
- Anderson Foca [RN} – DoSol
- Vlamir Cruz [RN] – Mudernage

Com as grandes gravadoras de portas lacradas. Os selos independentes ocupam o papel de levar ao público/mercado a diversidade existente na atual música produzida no Brasil. Selos independentes? Como funcionam e o que são essas entidades?

16h00 - Mercado Independente e o circuito de Festivais

- Paulo André (PE) – Festival Abril Pro Rock Festival / Porto Musical, vice-presidente da ABRAFIN,
- Fabrício Nobre (GO) – Festival Bananada e GoiâniaNoise, presidente da ABRAFIN,
- Jomardo Jomas - Festival Mada
- Anderson Foca - Festival DoSol

Nos mais diversos estados do Brasil acontecem eventos identificados com a música rock e independente, festivais por onde circula parcela considerável da nova música produzida no país. Recentemente, foi criada a ABRAFIN (Associação Brasileira de Festivais Independentes) uma entidade que reúne grande parte desses festivais.



SEXTA-FEIRA - 04 de Agosto

14h00 - Shows internacionais no Brasil

- Fabiana Batistela [SP] - Inker Squat, Mondo 77, produtora de shows internacionais.

Em bate papo informal, Fabiana aborda peculiaridades da sua experiência em trazer, produzir e/ou co-produzir bandas internacionais vindas ao Brasil, como Pixies (EUA), Weezer (EUA), Supergrass (UK), Nada Surf (EUA), Lemonheads (EUA), The Raveonettes (Dinamarca), MC5 (EUA), entre outras.

16h - Mídia Impressa, eletrônica e divulgação com novas tecnologias.

- Adilson Pereira [RJ] - Editor da revista impressa Outracoisa
- Alexandre Matias [SP] – Blogueiro e jornalista. Participa do Trama Universitário, e colabora na Folha de São Paulo e diversos outros veículos.
- Fabiana Batistela [SP] - Revista Bizz, Inker
- Yuno Silva [RN] - Overmundo
- Caio Vitoriano [RN] DoSol Image

Veículos impressos, eletrônicos, virtuais, como eles são individualmente? Interagem entre si? No meio de tantas linguagens, veículos e informações, como utilizar adequadamente as novas tecnologias?



INFORMAÇÔES DOS PALESTRANTES / DEBATEDORES
(em ordem alfabética)

Adilson Pereira
(Outacoisa/RJ)
Editor da revista Outracoisa (a do Lobão). A publicação, editada pela L&C Editora, traz música, literatura, teatro e cultura independente no formato revista + CD. A Outracoisa inova, por trazer lançamentos de artistas e bandas independentes de diferentes estilos musicais.


Alexandre Matias
(Trabalho Sujo/Trama Universitário/SP)
Editor do site Trabalho Sujo (www.gardenal.org/trabalhosujo). Há dez anos trabalha com jornalismo cultural. Editou o Caderno C do Correio Popular (em Campinas -SP) e a revista Play, na Editora Conrad, onde também foi editor-executivo. Hoje, colabora com alguns dos principais veículos da área no Brasil, como os jornais Folha de São Paulo e O Globo, as revistas MTV, Volume01 e Bravo!. Participa do projeto Trama Universitário (Gravadora Trama).


Anderson Foca
(DoSol/RN)
Produtor, músico e proprietário do selo DoSol, gerência o selo, rock bar, estúdio de áudio e vídeo de mesmo nome, além de produzir os Festivais, Circuito Rock DoSol e Festival DoSol.


Caio Vitoriano
(DoSol Image/RN)
Designer, publicitário e jornalista, trabalha como designer da DoSol. Especialista em capas de discos e cartazes para eventos, além de atuar na área da publicidade como arte finalista.


Edu Pinheiro
(Megafone/RN)
Técnico, pesquisador de áudio e produtor musical dos mais qualificados do RN, é um dos sócios do estúdio Megafone. Atua também freqüentemente com alinhamento e operação de PA


De Oliveira (RN)
Com a finalidade de construir instrumentos artesanais que se destaquem pelo design, qualidade e alta definição sonora, a “de Oliveira”, empresa genuinamente potiguar, entrou no mercado musical em 2004 concebendo contra baixos realmente diferenciados.


Fabiana Batistela
(Inker/Bizz/SP)
Fundou a Inker, junto à sócia Carla Ikeda, para organizar o Festival Upload (SP), no começo da década de 2000. Possue experiência na produção de shows nacionais e internacionais, além de co-produção junto ao Curitiba Rock Festival (PR) dos shows internacionais do festival. Em produção ou co-produção a Inker já trouxe ao Brasil bandas como Pixies (EUA), Weezer (EUA), Supergrass (UK), Nada Surf (EUA), Lemonheads (EUA), The Raveonettes (Dinamarca), MC5 (EUA), entre outras. A Inker ainda atua como um selo e tem parcerias com o também selo Mondo 77. Fabiana Batistela escreve na Revista Bizz.


Fabrício Nobre
(Mostro Discos / Festival Bananada / Festival GoiâniaNoise / GO)
Participa da Monstro Discos (selo e produtora) desde 1999. Organiza dois importantes festivais no Brasil: Bananada e GoiâniaNoise (Go). O catálogo do selo já passa de mais de cinqüenta lançamentos e Fabrício ainda atua na Banda MQN como vocalista. Presidente da ABRAFIN.


Jomardo Jomas
(Festival Mada/RN)
Realizador do Festival MADA - Música Alimento da Alma que acontece em Natal desde 1998 e diretor de Marketing da revista Laboratório Pop (RJ). Integrante da ABRAFIN.


Paulo André
(Abril Pro Rock/Porto Musical/PE)
À frente da Astronave Iniciativas Culturais, realiza desde 1993 o Festival Abril Pro Rock e atualmente gerencia e desenvolve a careira de diversos artistas. Internacionalmente, agencia a Nação Zumbi e Siba e a Fulôresta. Em 2005 e 2006 realizou o Porto Musical, convenção internacional de música e tecnologia. Vice-Presidente da ABRAFIN.


Yuno Silva
(Overmundo/RN)
Correspondente do site Overmundo no RN, atuou ativamente no caderno cultural Viver, do jornal Tribuna do Norte e, ocasionalmente, em produção cultural. O Overmundo é um site colaborativo. Um coletivo virtual. Seu objetivo é servir de canal de expressão para a cultura brasileira tornar-se visível em toda sua diversidade. Tendo sido concebido e é realizado pelo núcleo de idéias Movimento (formado por Hermano Vianna, José Marcelo Zacchi, Alexandre Youssef e Ronaldo Lemos).


Vlamir Cruz
(Mudernage/RN)
Idealizador da Mudernage, entidade que permeia diversas ações como Selo, Estúdio, uso das leis de incentivo à cultura e assessoria a projetos culturais. Mediador e MC!


INFORMAÇÕES

Agência Cultural do SEBRAE
FONE: 3215-4941
MUDERNAGE
FONE: 3219-3575

agenciacultural@rn.sebrae.com.br
www.agenciacultural.com.br

quinta-feira, julho 27, 2006

BANDEIRAS



“A cidade do Natal, fundada no século XVI, nasceu no século XX. Os intermediários são períodos de história guerreira, política ou dorminhoca. Faz de conta que não existiu.”
Luís da Câmara Cascudo

Praça Augusto Severo, Ribeira
Praça Augusto Severo, Ribeira

Natal: a cidade das bandeiras (dos outros)

Quem conhece a bandeira da nossa cidade Natal? Este questionamento merece uma reflexão. Temos avenida com bandeira, travessa com bandeira e até o bar das bandeiras. Mas nada que lembre ou homenageie o nosso próprio símbolo.

Não encontro sinais que apontem a valorização ou o incentivo ao conhecimento de nossa bandeira. A maioria da população não conhece ou não se lembra da bandeira que representa a nossa cidade. Será que essa flâmula é tão sem beleza ou desprovida de elementos de identificação que não enseje a sua lembrança? Será que pelo menos em cada 19 de novembro - o dia da bandeira -, a bandeira da nossa cidade tem sido hasteada em nossos próprios espaços urbanos? Aliás, a esta altura da vida, penso que a maioria de nossos conterrâneos sequer se recorda mais da existência desta data.

Bem que a nossa cidade, tão charmosa, com um povo tão amável e hospitaleiro, privilegiada com o ar mais puro das Américas, poderia se firmar como a cidade das bandeiras. Será um grande devaneio ou esta proposição poderia resultar na criação de um grande diferencial de marketing? É, sem dúvida, um caso a se estudar. Imaginem a cidade com a nossa bandeira tremulando alegremente em suas janelas, varandas e mastros, a chamar a atenção das pessoas que nos visitam, das nossas crianças, jovens, idosos e de todos os que por aqui passam. Poderíamos transmitir, com esse sinal, para os habitantes e visitantes, um aceno de alegria e uma demonstração da consciência de cidadania. Não se vê, a propósito, tantos eventos e festas que utilizam bandeiras como uma técnica eficaz de divulgação e atração para o público?

A reflexão que se faz surge no momento em que Natal vive a realidade plena da expansão turística, identificando, cada vez mais, bandeiras de muitas nacionalidades - Portugal, Espanha, Itália, Dinamarca, Suécia, Noruega, entre outras -, notadamente, na Via Costeira e na Praia de Ponta Negra. Observa-se, inclusive, até mesmo o uso de adesivos em forma de bandeira nos pára-choques dos veículos, predominando, evidentemente, as de outros países. E a nossa bandeira? Ponta Negra não mais pertence ao município de Natal? Não fabricam mais a nossa bandeira? São muitos os questionamentos sobre o assunto, como se vê.

Certamente que esse conjunto de bandeiras à vista em nossa cidade indica a constante presença de turistas e cidadãos de origem estrangeira que aqui encontraram, acima de tudo, calor humano, qualidade de vida, belezas naturais e oportunidades de investimento, procurando, assim, destacar as suas raízes e valorizar a memória e a presença das suas respectivas origens. Tudo muito legítimo, até mesmo como forma de amenizar as saudades e despertar nos patrícios o sentimento de acolhida sem a perda dos laços com a terra distante.

O que nos chama atenção é a inconcebível falta de interesse da sociedade em promover a nossa brasilidade, ou mesmo a nossa municipalidade, abrindo-se mão de se ter um diferencial legítimo, com a preservação de inestimáveis valores representativos da nossa comunidade. Isto não significa nenhuma postura contrária ou avessa aos ares da globalização, mas sim um alerta, a sinalizar para a perda contínua de nossa identidade.

O que fazer então? Continuamos da mesma forma, sem nos preocupar com a predominância das bandeiras de outras terras? Devemos pensar, por exemplo, em iniciativas para uma maior utilização e valorização de nossa bandeira nas repartições públicas municipais, ou poderíamos criar uma campanha para conscientizar e motivar a população sobre a importância dos nossos símbolos? Quais seriam outras iniciativas possíveis para atingir esse objetivo? Enfim, desejamos chamar a atenção de todos para o esquecimento de importantes símbolos da nossa própria história e cultura - como é exemplo a bandeira -, numa tentativa de promover a discussão e buscar possibilidades de se preservar o saudável hábito de valorizar e utilizar as nossas marcas.

Eduardo Viana
Agência Cultural SEBRAE / SESI

agenciacultural@rn.sebrae.com.br
www.agenciacultural.com.br

quarta-feira, julho 26, 2006

O SOM DA MATA



"Como por vezes tenho acessos de baixa-estima, curo-me desta sina com a obsessão por mim mesma. Ah! Tenho a obsessão de ser santa! É. Preciso duma dose a mais de amor próprio e, me perdoem os recalcados, eu me adoro!"
Civone Medeiros



MÚSICA DE QUALIDADE NO PARQUE DAS DUNAS

Com iniciativa do Idema, segue a programação de shows instrumentais realizado no Parque das Dunas. É o projeto SOM DA MATA que está proporcionando boa música, criando um ambiente ainda mais prazeroso, aconchegante e agradável.

Até o mês de dezembro, ocorrerão apresentações na nova estrutura do parque, sempre aos domingos. A programação musical e artística está sendo coordenada pela Agência Cultural SEBRAE / SESI que já definiu a presença de grandes talentos da música instrumental do Estado, garantindo assim uma excelente opção de lazer para os freqüentadores do bosque e aos futuros visitantes que serão atraídos pela programação.

Neste domingo, dia 30 de julho, apresenta-se Jubileu Filho, guitarrista, trompetista, violonista, cantor, arranjador e compositor. Um dos músicos mais reconhecidos na cena instrumental nordestina, traz em sua bagagem mais de 25 anos de dedicação à música, com participações em diversos festivais como o de Guaramiranga-CE, Cascavel Jazz-PR e o 1º Festival BNB da Música Instrumental. Além disto, Jubileu acumula presença ao lado de grandes nomes da música brasileira, indo de Armandinho à Arthur Maia, de Fagner à Elba Ramalho, de Nelson Gonçalves à Lenine. O show começa às 16:30 horas.

O quê? Projeto SOM DA MATA
Quando? Domingo, 30 de julho
Onde? Parque das Dunas
Que horas? 16:30
Quem? Jubileu Filho




Espaço Empreendedor

Felipe Cabral debaterá no Espaço Empreendedor experiências do carnaval de Olinda como atividade que movimenta a economia local e integra as agremiações e comunidades envolvidas.

A Agência Cultural SEBRAE / SESI em continuidade às atividades do Espaço Empreendedor, realizará mais um encontro com os agentes culturais da cidade. Desta vez, o palestrante será o produtor cultural e carnavalesco Felipe Cabral, organizador do Bloco da Saudade, Empreendedor do Clube de frevo Escuta Levino e Coordenador Artístico do projeto Olinda é! Caranaval do Brasil. Serão esperados produtores culturais, carnavalescos, técnicos de instituições culturais, comerciantes, artesãos e demais interessados na temática.

O encontro ocorrerá no dia 27 de julho e terá como objetivo principal evidenciar intercâmbios e experiências com o carnaval de rua enquanto atividade geradora de emprego e renda, informações sobre atividades já realizadas, suas potencialidades, dificuldades, responsabilidades coletivas e resultados, bem como outros aspectos que apontem para o fomento desta importante atividade cultural.

O Espaço empreendedor é uma iniciativa da Agência Cultural SEBRAE / SESI para a aproximação dos agentes culturais e econômicos do Rio Grande do Norte, possibilitando assim, um espaço para a troca de informações, apresentação de propostas coletivas, palestras, bate-papos presenciais e outras formas de comunicação que promovam o fortalecimento do empreendedorismo cultural.

Data: 27/07/2006
Hora: 17:00 horas
Local: sede da Agência Cultural SEBRAE / SESI - Solar Bela Vista
Av. Luís da Câmara Cascudo, 417 - Cidade Alta
Informações : 3201.1131 e 3215.4990

agenciacultural@rn.sebrae.com.br
www.agenciacultural.com.br