Agencia Cultural do SEBRAE

quinta-feira, junho 28, 2007

SOM DA MATA COM NOVIDADE JOVEM



“Flutuando como barco sem rumo ao sabor do vento neste mar borrascoso que se chama mundo, a mulher foi até aqui conduzida segundo o egoísmo, o interesse pessoal, predominante nos homens de todas as nações.”
Nísia Floresta, em “Passeio ao Jardim de Luxemburgo”, 1857.



JOW - JOW


Juliano Ferreira, o Jow-Jow, iniciou seus estudos musicais aos 17 anos na Escola de Música da UFRN pelas mãos de Alexandre Atmarama, professor de violão clássico. Hoje, Bacharel em Música com habilitação em violão e com o Curso Técnico em Música com habilitação em guitarra, preparou um show especial para o próximo Som da Mata onde pretende mostrar um repertório com as suas ecléticas influências musicais como Tom Jobim (Chovendo na Roseira), Pat Metheny (First Circle) , Joshua Redman (Jazz Crimes), Pixinguinha (Lamento / Um a Zero), o potiguar Roberto Taufic (Brazil Express) e uma composição própria, Natália, dentre muitas outras. Jow-Jow vai dividir o palco do Anfiteatro Pau-brasil com Darlan Marley na bateria, Airton Guimarães no contrabaixo, Iury Dantas no saxofone e a participação especial de Ticiano D´Amore na guitarra em uma das músicas.

Show: JOW-JOW

Local: Anfiteatro Pau-brasil | Parque das Dunas
Data: 01 de julho | domingo
Hora: 16h30
Ingresso: R$ 1,00 (um real)
Informações: 3201 4440






Programa BNB de Cultura 2008

Natal (RN), 26 de junho de 2007 – O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) convida a comunidade de artistas, produtores, entidades culturais e demais interessados para, de forma compartilhada, através da Internet, estabelecerem as linhas de atuação, critérios de avaliação, segmentos contemplados e alocação de recursos que serão incorporados na redação final do edital do Programa BNB de Cultura 2008.

Até o próximo dia 6 de julho, os interessados poderão aproveitar a interatividade proporcionada pela Internet e inserir sugestões, acréscimos e outras alternativas de redação, em formulário eletrônico no portal do BNB (www.bnb.gov.br) e no site dos Centros Culturais Banco do Nordeste (www.bnb.gov.br/cultura).

Após esta fase do pré-edital (de consulta pública e coleta de sugestões via Internet), o período de inscrição dos projetos artísticos no Programa acontecerá de 19 de julho - data de aniversário de 55 anos de criação do BNB - até 17 de agosto próximo. Para disseminar o Programa, o Banco realizará um elenco de oficinas gratuitas de elaboração de projetos em 29 cidades na sua área de atuação (Nordeste, Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo), no período de 23 de julho a 3 de agosto.

No Rio Grande do Norte, as oficinas serão realizadas em Natal, Mossoró e Currais Novos, em locais a serem divulgados posteriormente.

A lista dos projetos selecionados será divulgada em 30 de novembro deste ano. Serão contemplados pelo menos 172 propostas, sendo no mínimo 30 de música, 33 de literatura, 30 de artes cênicas, 30 de artes visuais, 19 de audiovisual e 30 de artes integradas ou não-específicas. Pelo menos 50% (R$ 1,5 milhão) da dotação orçamentária do Programa (R$ 3 milhões) serão destinados a projetos cujas ações sejam realizadas em municípios com até 100 mil habitantes localizados na área de atuação do Banco.

Programa BNB de Cultura

O Programa BNB de Cultura é uma linha de patrocínio direto do Banco para apoio à produção e difusão da cultura nordestina, mediante seleção pública de projetos.

No Rio Grande do Norte, 44 projetos foram selecionados para receber recursos do Programa, no período de 2004 a 2006. As propostas escolhidas nesse ínterim receberam mais de R$ 591,2 mil e contemplaram 17 municípios, a maioria localizada em regiões com precário acesso aos bens culturais.

Em 2006, o Rio Grande do Norte foi o Estado com o maior número de projetos aprovados em toda a área de atuação do BNB. As 23 propostas contempladas no RN, receberam R$ 362,5 mil destinados ao fomento da cultura potiguar, em 2007.

Objetivos e Critérios de seleção

Os principais objetivos do Programa são: investir os recursos financeiros do BNB, disponíveis para a cultura, em atividades de interesse da região Nordeste; promover a participação da comunidade nos projetos culturais apoiados pelo Banco; apoiar prioritariamente a realização de projetos culturais que estão fora da evidência do mercado e que contemplem a cultura popular nordestina; promover a realização de projetos culturais nos municípios da área de atuação do Banco menos providos de atividades relacionadas à cultura; e consolidar a imagem do BNB como empresa socialmente responsável, atuando no processo de patrocínio cultural de forma profissional e ética, visando ao desenvolvimento sustentável da cultura nordestina.

Para seleção dos projetos, deverão ser considerados os seguintes critérios: qualidade técnica e/ou artística; atendimento dos interesses da comunidade; ações e investimentos dos recursos financeiros voltados prioritariamente para municípios da área de atuação do BNB, menos providos de atividades culturais; formação ou aperfeiçoamento profissional; viabilidade físico-financeira; condições de sustentabilidade; ineditismo da proposta; e potencialidade de consolidação da imagem do BNB junto à sociedade.



CENA 5: INTRODUÇÃO A DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA E ASSISTÊNCIA DE CÂMERA PARA CINEMA E VÍDEO

MINISTRANTE DA OFICINA: ALEXANDRE RAMOS – RJ
DATA: 02 à 07 de Julho
HORÁRIO: 19h às 23h0

SEMINÁRIO: TCP – DIA 02/07, SEGUNDA-FEIRA, ÀS 19h.
OFICINA: UNP – Av. Nascimento de Castro – SEG A SEXTA:19 às 23h00
SÁBADO: 9h00 as 13h00 e 14h00 às 18h00 – Aula prática com a turma dividida em dois grupos por turno

Informações: 9953-9885 e 8824-9961
Valor: R$ 180,00
Inscrições: Poty Livros – Centro, Sea Way, Orla Sul


PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO

"O impacto das novas tecnologias na linguagem visual"

MESA COMPOSTA POR:
ALEXANDRE RAMOS – cineasta. diretor de fotografia e assistente de câmera (RJ)
REPRESENTANTE DA ABD e C: Josenilton Tavares
AUGUSTO LUÍS – videomaker
HENRIQUE JOSÉ – fotógrafo. ZooN Fotografia. Mestrando em Antropologia Visual


PROGRAMA DA OFICINA

APRESENTAÇÃO
Diretor de Fotografia: "Para que serve?"

• Funções
• Equipe

TEORIA

1. A Imagem- através do tempo
O Impacto estético das tecnologias na linguagem visual

• O Cinema Mudo
• O Som
• A Cor
• A Televisão
• Novas Tecnologias Digitais

2. A Imagem através da lente
A Captura

2.1. Câmara Escura

2.2. Luz e Cor

• Temperatura
• Cores primárias

2.3. Suportes

• Película: Bitolas (8, 16, 35, 70 mm)
• Película: Formatos (1,33 – 1,66 – 1,78 - 1,85 – 2,35)
• Video: Definições (linha x coluna, NTSC x PAL, pixels, espaço de cor, compressão)
• Video: Formatos (Beta, BetaDigi, DV, HDV, HD, cinema digital)


3. A Imagem através do Projetor

A Finalização

• SDTV x HDTV
• Processo tradicional: Revelação / Cópia
• Processo Digital: Telecine, Transfer, Projeção Digital

PRÁTICA

4. Expor uma imagem

4.1. ASA - Diafragma – Velocidade – Obturador – Ganho
4.2. Sensitometria e Latitude de Exposição
4.3. Fotômetros x Monitores
4.4. Lentes
• Fixas x Zoom
• Lentes especiais
• Fator de conversão
• Foco
4.5. Filtros

5. Iluminar uma imagem
5.1. Estilos
• Realismo x Naturalismo
• Surrealismo
• Low Key x Hi Key

5.2. Luz
• Posição
• Intensidade / Qualidade
• Cor
• Eixo de luz
• Continuidade

5.3. Refletores e Lâmpadas
5.4. Outros Acessórios

6. Enquadrar uma imagem
6.1. Regras Básicas
6.2. Nomenclatura
6.3. Decupagem
6.4. Eixo de Olhar
6.5. Movimento
6.6. Composição

Assistência de Câmera
6.7. Terceiro Assistente / Video-Assist
• Aprendiz
• Cabos ou Antenas
• Organização

6.8. Segundo Assistente / Loader
• Tipos de negativos
• Contabilidade / Burocracia
• Carregando chassis
• Auxiliando o Primeiro Assistente

6.9. Primeiro Assistente / Foquista
• Coordenação / Responsabilidade
• Checagem Equipamento
• Sempre alerta
• Foco
• Cuidados com Equipamento


ALEXANDRE RAMOS – EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS
EXPERIÊNCIA COMO DIRETOR DE FOTOGRAFIA / OPERADOR DE CÂMERA

Em paralelo com a atividade de assistente de câmera, atua como fotógrafo still independente e inicia sua carreira como Diretor de Fotografia. Trabalhou em cerca de 15 filmes institucionais, além dos trabalhos listados à seguir:

LONGAS-METRAGENS:
"Sonhos e Desejos" .

Função: Fotografia Adicional/ Direção: Marcelo Santiago/ Formato: 16mm /2002
"Lisbela e o Prisioneiro"
Função: Fotografia Adicional/ Direção: Guel Arraes /Formato: 35mm

SERIADOS P/ TV:
"Mandrake - HBO"
Função: Operador de Câmera/1 º Assist./ Formato: 16mm /Fotografia: Gustavo Hadba / Paulão
Direção: José Henrique, Artur Fontes, Cláudio Torres, Toni Vanzolini, Carol Jabour, Lula Buarque

CURTAS-METRAGENS:
"O Nosso Amor é tão Bonito"
Função: Diretor de Fotografia / Direção: Ana Paula /Formato: HDV
"João"
Função: Diretor de Fotografia / Direção: Carlos Augusto/ Formato: 16mm
"Nunca mais vi Érica"
Função: Diretor de Fotografia / Direção: Lizandro Nunes / Formato: 35mm
"O Banquete"
Função: Diretor de Fotografia / Direção: Luca di Castro / Formato: DV
"A Espera"
Função: Diretor de Fotografia / Direção: Luca di Castro / Formato: DV
"Pour Elise"
Função: Operador de Câmera / Direção: / Formato: 16mm
"A Prisão"
Função: Fotografia Adicional / Direção: Eduardo / Formato: 16mm

DOCUMENTÁRIOS:

"Making off – O Maior Amor do Mundo" - Longa de Cacá Diegues
Função: Direção de Fotografia / Direção: Quito / Formato: HDV

"5 °EMA – Expedição Mata Atlântica"
Função: Direção de Fotografia / Direção: Marcos Menescal / Formato: 16m

PROGRAMAS PARA TV:

"Marisa Monte Especial" - Multishow
Função: Diretor de Fotografia / Direção: Jodele Larcher / Formato: HDV
"Multi Jazz – Bank of Boston " - Multishow
Função: Diretor de Fotografia / Direção: Jodele Larcher / Formato: DV
"Conexão Médica"
Função: Diretor de Fotografia / Direção: Roberto Raisman / Formato: DV
"Rolé" - Sport TV
Função: Op. Câmera 16mm / Direção: Jorge Nassarala / Formato: 16mm
"Ação Social" - TV Globo
Função: Diretor de Fotografia Externas / Direção: Sergio Grosman / Formato: Beta SP


VIDEO CLIPS / DVDs:

"DVD – Affroreggae"
Função: Operador de Câmera / Direção: Carlos Diegues /Formato: HDV
"DVD – Monobloco"
Função: Operador de Câmera / Direção: Gabriela Gastal / Formato: Beta SP
"DVD – Picassos Falsos"
Função: Fotografia Adicional / Direção: Pablo Uranga / Formato: DV
"DVD – Zé Ricardo"
Função: Operador de Câmera / Direção: Janaína Diniz / Formato: DV
"V.I.P. – DJ Saddan"
Função: Diretor de Fotografia / Direção: Jodele Larcher / Formato: 35mm
"Vou Diska – DKV"
Função: Diretor de Fotografia / Direção: Jodele Larcher / Formato: 35/16mm
"Copacabana – Anderson Noise"
Função: Diretor de Fotografia / Direção: Jodele Larcher / Formato: 16mm

COMERCIAIS:
"Secretaria de Educação-Vila Velha"
Função: Diretor de Fotografia / Direção: Eduardo / Formato: Beta SP
"Parque Aquático- Volta Redonda"
Função: Operador de Câmera / Direção: Joana Antonaccio / Formato: 16mm
"AD – Búzios"
Função: Diretor de Fotografia / Direção: Rodrigo Poniche / Formato: 16mm

EXPERIÊNCIA COMO ASSISTENTE DE CÂMERA
Possui 9 anos de experiência. Trabalhou em aproximadamente 130 comerciais em 35 e 16 mm, mais de 30 video clips, 12 curtas-metragens. Trabalhou em cerca de 50 filmes publicitários internacionais e 9 video clips de artistas estrangeiros. Lista de fotógrafos com quem trabalha e já trabalhou:
Robert Muller - Holanda - Café e Cigarros, Paris Texas, Ghost Dog - Jim Jarmush, Breaking the waves,Dancing in the Dark -Lars Von Trier, Buena Vista Social Club)
Tony Kaye - Inglaterra (Uma história Americana)
Affonso Beato (Carne tremula, Todo sobre mi madre - Almodóvar, Orfeu, Deus é Brasileiro - Caca Diegues, A Rainha - Stephen Freas)
Lauro Escorel (Vários do Hector Babenco, Vários do Cacá Diegues, Vinicius-o documentário)
Marcelo Durst , Pedro Farkas , Jacques Cheuiche , Luis Abramo entre outros.
Os trabalhos em Longas-metragens e Documentários para cinema estão listados à seguir:

LONGAS-METRAGENS:

"O Homem que desafiou o Diabo"
Direção: Moacir Góes / Fotografia: Jacques Cheuiche
"Fronteira"
Direção: Rafael Conde / Fotografia: Luis Abramo
"A Casa da Mãe Joana"
Direção: Hugo Carvana / Fotografia: Lauro Escorel
"O Maior Amor do Mundo"
Direção: Carlos Diegues / Fotografia: Lauro Escorel
"Zuzu Angel" (2º unidade)
Direção: Sérgio Rezende / Fotografia: Pedro Farkas
"Proíbido Proibir"
Direção: Jorge Duran / Fotografia: Luis Abramo
"Eliane em O Segredo dos Golfinhos"
Direção: Eliane Fonseca / Fotografia: Antonio Luis / Luis Abramo
"Filhas do Vento" (2º unidade)
Direção: Joel Zito / Fotografia: Jacob Solitreck
"The Game of their Lives" ( USA) (2º unidade)
Direção: David Anspaugh (USA) / Fotografia: Johnny Jensen (USA)
"No Meio da Rua" (2º unidade)
Direção: Antonio Carlos da Fontoura / Fotografia: Alziro Barbosa
2003
"Vinho de Rosas"
Direção: Elza Cataldo/ Fotografia: Luis Abramo
"O Quinze"
Direção: Jurandir de Oliveira/ Fotografia: Luis Abramo
"1972" (2º unidade)
Direção: Jose Emilio Rondeau/ Fotografia: Marcelo Durst
"Lisbela e o Prisioneiro" (2º unidade)
Direção: Guel Arraes / Fotografia: Uli Burtin
"Araguaia-Conspiração do Silêncio"
Direção: Ronaldo Duque Fotografia: Luis Abramo / Jaques Cheuiche
"A Cartomante"
Direção: Pablo Uranga / Wagner de Assis / Fotografia: Rodrigo Monte
"Querido Estranho"
Direção: Ricardo Pinto / Fotografia: Luis Abramo
"Papa-Rua Alguém 5555" (Itália-Hungria)
Direção: Egidio Eronico (ITÁLIA)/ Fotografia: Janos Kende (HUNGRIA)
"Dinotopia" (UK) (2º unidade)
Direção: (UK) / Fotografia: Mike Brewster (UK)
"Duas vezes com Helena" (2º unidade)
Direção: Mauro Farias / Fotografia: José Guerra
"Xuxa Requebra"
Direção: Tizuka Yamazaki / Fotografia: Cesar Moraes
"Memórias Póstumas de Bras Cubas"
Direção: Andre Klotzel / Fotografia: Pedro Farkas
"Orfeu "
Direção: Carlos Diegues / Fotografia: Affonso Beato


DOCUMENTÁRIO:
"Vinicius de Moraes"
Direção: Miguel Farias / Fotografia: Lauro Escorel
"Santa Liberdade" (ESPANHA)
Direção: Margarida Ledo (ESPANHA) / Fotografia: Luis Abramo
"Cidade Samba"
Direção: Jodele Larcher / Fotografia: Luis Abramo
"Viva São João" (2º unidade)
Direção: Andrusha Waddington / Fotografia: Marcelo Durst / Guy Gonçalvez
"Timor Lorosae - O Massacre que o mundo não viu"
Direção: Lucélia Santos / Fotografia: Luis Abramo
"Museu do Oratório de Ouro Preto"
Direção: João Vargas / Fotografia: Luis Abramo
"Com os Olhos voltados para o Futuro"
Direção: Vicente Amorim / Fotografia: Rodrigo Monte
"Island International-Travel Channel"
Direção: Ralf Schmemberb (ALEMANHA) / Fotografia: Robert Muller (HOLANDA)
"Secos e Molhados"
Direção: Armando Mendzz / Fotografia: Luis Abramo

1 Comments:

Blogger Benjamin Baumann said...

“O grito acusatório do culpado é o mais feroz” Sócrates
A polemica sobre as mudanças propostas na Lei Rouanet tem revelado de maneira cristalina o que está em jogo. O grito “A Lei Rouanet é Nossa!” expõe o desespero existencial de uma classe em extinção - a classe dos “consultores”, “especialistas”, “gerentes de projetos”, os “diretores de marketing”, os “captadores de recurso”, os “advogados” unicamente especializados nas leis de incentivo fiscais. Eles são os mensalistas da cultura, vivendo nas costas do artista, ganhando indevidamente dinheiro público.
Este período é um momento traumático para eles. Eles lutam com todas as forças para manter o Status Quo que favoreceu tanto á eles. Um Status Quo tomada por uma política cultural sem rumo, sem direção e sem visão, uma política movida pelo dinheiro e interesses financeiros. O investimento na cultura deste país é determinado por diretores de marketing, na maioria das vezes sem mínimo conhecimento de cultura e seus desdobramentos ou comitês que foram se educando pelo próprio sistema e se tornando tão viciado quando ele. E ainda lidamos com aquelas figuras sombrias que “representam” o artista.
Nenhuma empresa vai querer estimular cultura – para que? Por definição, a prioridade dela é outra. A preocupação dela é a vinculação da marca e seu projeto “social” (aliviando sua responsabilidade na integra) – e ainda de graça!
Dessa forma a política cultural está sendo executada sem critério de excelência artística e sem planejamento, criando assim um caos, algo efêmero, sem fundamento. A ausência de cultura.
Aplaudo de pé as mudanças propostas pelo Minc.
A revolta dos parasitas está sendo, e vai continuar sendo, bestial. Pressentindo que os dias deles estão contados, que a festa acabou, só sobrou a agressão e o ataque suicida.
---
Os Charlatões da Cultura: O Último Golpe
http://www.culturaemercado.com.br/post/o-juca-e-a-propria-lei/
Em um aumento frenético e alarmante dessa ladainha, novas horripilantes acusações são despejadas das mentes paranóicas dos Charlatões da Cultura. As acusações são lançadas em direção ao Ministro da Cultura, comparando o Ministro Juca Ferreira com “Hilter, Stalin e Bush” de forma boçal, abrindo as janelas para a mente deturpada e infantil dos acusadores.

È ferino e irônico que a iniciativa honrosa do Minc de democratizar e evidenciar a transparência e que incentiva a discussão aberta para transformar uma política que favorece uma minúscula minoria pode ser comparada com os atos destes ditadores assassinos. A política cultural atual do Brasil precisa ser mudada pois ela é antidemocrática e injusta, beneficiando o vulgar, o comercial. A arte e o artista são escravos do capitalismo selvagem.

Este último golpe revela o que está na mesa para os Charlatões da Cultura: pregando suas crenças bem articuladas como uma seita visionária, libertadora, quase-religiosa, publicando livros teóricos (e em breve inúteis) eles na verdade protegem com toda veemência a posição privilegiada e lucrativa, de contatos corporativos corruptos e o abuso sem remorso da inexperiência jurídica do ingênuo artista Brasileiro que não vê opções.

Acredito que os Charlatões da Cultura sofrem de outro fenômeno psíquico, a chamada ‘Neromania’, a compulsão incontrolável de queimar a capital (exterminado a oposição).

O próprio Hilter (já que o nome dele está sendo utilizado de forma tão inconseqüente) nos últimos dias da segunda guerra mundial impôs a política chamada “Verbrannte Erde” (“Terra Abrasada”, também chamado “decreto Nero”), decretando as tropas em processo de recuo a queima total da civilização. É graças ao renuncio corajoso de soldados ainda existe esperança. O ciclo incansável da história mundial se repete ad infinitum.

As comparações com “Hilter, Stalin e Bush” são altamente difamatórias e sinalizam o desejo ditatório se mascarando como “salvador da cultura” do país. Bravo! Que os Charlatãs da Cultura continuem suas estratégias, discursos, reuniões e cursinhos, pois todo império um dia acaba.
---
A mentira mascarando a verdade: o perverso sermão dos defensores da Lei Rouanet.

Após a erupção de acusações lançadas ao Ministro da Cultura, culminando na comparação com Hitler, Stalin e Bush, (www.culturaemercado.com.br/post/o-juca-e-a-propria-lei/) a oposição à reformulação da Lei Rouanet continua com a campanha da distorção da realidade, questionando a integridade do Minc.
Parece-me que os proponentes dessas barbaridades (uma turma Paulista bem-articulada de “consultores” e advogados “especializados”) estudaram e aprenderam as táticas do Governo neoliberal Bush/Cheney que brilhou na propaganda difamatória e na concepção de mentiras mascarando a verdade: simplesmente a inversão total da realidade e a projeção máxima da mesma.
Basta lembrar dos “Clear Skies Act” (Ato do céu limpo), permitindo mais poluição industrial, “Healthy Forest initiative” (Iniciativa floresta saudável) permitindo mais desmatamento, EPA Clean Water Rules (regras para água limpa) permitindo a industria poluir a água potável com arsênico, etc.
A utilização e manipulação mais cínica e oportunista da mídia, do povo e da democracia podem ser visto na campanha “A lei Rouanet é Nossa!”, junto à perturbadora (ridícula) imagem de mãos de pessoas presas e sem saída – quando se sabe que 3% dos proponentes (concentrados no sudeste) ficam com 50% do dinheiro publico destinado para cultura (R$1 bilhão), e uma assustadora e execrável porcentagem deste dinheiro fica nas mãos dos advogados, captadores e consultores e outros parasitas da cultura Brasileira (aparentemente presos e sem saída se o sistema se tornar justo e democrático).
“Democracia se faz com Arte” e outros slogans banais e o uso sedutor e sórdido de palavras politicamente corretas como “liberdade”, “equidade para dialogo” e “interesse publico” são utilizados sem escrúpulo, virando assim mantras triviais: palavras vazias e sem sentido em um contexto onde poucos ganham tudo e a maioria fica com nada que reflete exatamente o quadro sócio-econômico do país.
A provocativa pergunta “Quem ganha com o fim da Lei Rouanet?” (www.culturaemercado.com.br/post/quem-ganha-com-o-fim-da-lei-rouanet/) que conclui, mais uma vez, com uma abominável declaração que o Ministro Juca Ferreira somente se beneficia com projeção na mídia, tem uma simples resposta: O artista e o povo Brasileiro.
Quem perde? Aqueles 3% que até agora abusaram do sistema.

5:59 PM  

Postar um comentário

<< Home